A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) vai trabalhar em conjunto com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Rodoviária Estadual durante o feriado prolongado de Carnaval. Nesta época, como o movimento nas estradas aumenta bastante, uma equipe do órgão vai ficar a postos para corrigir eventuais problemas nas rodovias goianas para, desta forma, garantir a segurança dos motoristas.
Segundo o presidente da agência, Jaime Rincón, vários trechos já passaram por reconstrução completa e estão em perfeitas condições de receber o tráfego dos foliões. No entanto, ainda há rodovias com problemas, que devem receber as obras a partir de março deste ano. "Estradas de Três Ranchos e Aruanã estão concluídas. Mas, por exemplo, ainda há problemas em Caldas Novas e Paraúna, trechos que serão contemplados na segunda fase do programa Rodovida Reconstrução".
Reconstrução e manutenção
Operações de tapa-buraco são apenas emergenciais e paliativas, conforme explica Rincón. No entanto, como são trechos que vão receber grande volume de tráfego, esse tipo de intervenção é necessário. Segundo o presidente, a reconstrução é a única solução definitiva e já está sendo colocada em prática na malha viária goiana, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.
Em relatório produzido pela Agetop no início desta gestão de Governo, foram diagnosticados cerca de seis mil quilômetros de rodovias totalmente deterioradas. Desse total, 2.081 quilômetros já passaram por obras completas, com troca de pavimentação e sinalização, referentes à primeira etapa do programa Rodovida. “Seria impossível, financeiramente e operacionalmente, reconstruir tudo em dois anos. Estabelecemos critérios técnicos e grupos para serem executados com prioridade”, elucida Rincón. O restante será contemplado gradualmente até o fim do próximo ano.
O presidente da agência lembra que há dois anos as estradas que eram amplamente retratadas na mídia como deterioradas já foram entregues pelo Rodovida Reconstrução. Segundo Rincón, os trechos que estão com problemas atualmente estão na lista de prioridades do programa para este ano. "Em 2010, Goiás vivia a beira de um apagão logístico por causa da má condição da malha viária. O que aconteceu não foi um descaso de gestão: as estradas goianas foram construídas levando em consideração outro perfil sócio-econômico, que mudou na última década. O tráfego de carros de passeio e de caminhões aumentou. Além disso, a carga dos veículos pesados também subiu". Conforme ele explica, agora, as estradas estão sendo reconstruídas para esse novo quadro, com maior durabilidade e padrão de qualidade que é referência nacional.
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