quinta-feira, julho 04, 2013

Vacinação do rebanho contra aftosa registra marca significativa

O índice vacinal do rebanho de bovinos e bubalinos em Goiás durante a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa foi de 99,21%. A etapa promovida de 1º a 31 de maio praticamente repetiu o mesmo percentual do ano passado. O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Antenor Nogueira, aposta numa marca próxima a 100% nos próximos dias, visto que a fiscalização nas propriedades ainda continua. “Esperávamos esta meta, já que no ano passado foi um recorde e, praticamente repetir o percentual foi um grande avanço”, destaca o gerente de Sanidade Animal, Antonio do Amaral Leal. Entre as 18 regionais da Agrodefesa, a Rio Corumbá, sediada em Catalão, alcançou o maior percentual de vacinação, com 99,80%, e a Rio das Antas, com sede em Anápolis, o menor índice, 97,91%.

De um rebanho de 21 milhões, 423 mil e 546 cabeças, foram imunizadas contra a doença 20 milhões, 922 mil e 166 cabeças. “É importante ressaltar que nesse montante de 21 milhões ainda estão os animais reservados, aqueles não precisam ser vacinados porque foram declarados para abate pelo produtor dentro de um prazo de 60 dias após o fim da campanha”, esclarece o gerente. No entanto, quem não abater no prazo definido, ou seja, até 30 de julho, deve realizar a vacinação assistida por fiscal da Agrodefesa em todos os animais da mesma faixa etária e sexo existentes na propriedade.

“Quem realizar a vacinação sem a presença de servidor da Agrodefesa, fora da etapa, conforme legislação, o procedimento será considerado inválido. Caso o produtor opte por não abater os animais dentro dos 60 dias após o término da etapa, o mesmo deve procurar o escritório da Agrodefesa onde se localiza a propriedade, agendar a vacinação com o servidor, solicitar a autorização para compra de vacina no respectivo escritório e providenciar a compra em revenda autorizada. Este procedimento sem a autuação por não vacinação, em R$ 7,00/cabeça, só é possível dentro do prazo de 60 dias e disponível somente para aqueles produtores com bovinos e bubalinos reservados”, acrescenta Antonio Leal.

Para verificar essa e outras situações, como as propriedades que não constam do cadastro de vacinação contra a febre aftosa ou deixaram de vacinar seu rebanho, fiscais estaduais agropecuários de todas as unidades operacionais locais estão a campo promovendo um ‘arrastão’, que teve início assim que findou o prazo legal de imunização, que é de cinco dias após realizado o procedimento. “Fora da etapa é obrigatório o acompanhamento das vacinações pelo Serviço Veterinário Oficial”, acrescenta.
Até agora, o número de propriedades com vacinação assistida, ou seja, toda a vacinação do rebanho acompanhada pela Agrodefesa, é de 1.918 propriedades rurais em todo o Estado. “Todas as propriedades inadimplentes só podem movimentar animais para entrada ou saída após a regularização da situação sanitária, a partir da vacinação assistida pela Agrodefesa”, reforçou Antenor Nogueira. A pequena parcela de produtores inadimplentes pode melhorar ainda mais a cobertura vacinal do rebanho goiano, deixando o índice mais perto dos 100%.

Para a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa marcada para o mês de novembro, a Agrodefesa já solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a redução da faixa etária do rebanho de 24 para 12 meses, porém, ainda aguarda parecer do órgão de defesa sanitária. “Estamos trabalhando diuturnamente para que alcancemos mais essa vitória para o Estado e, dessa forma, possamos ficar cada vez mais perto da certificação do Estado como zona livre da febre aftosa sem vacinação”, finalizou o presidente da Agrodefesa.


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