sexta-feira, março 01, 2013

HDT conclui adequação da Central de Depósito de Resíduos Sólidos

O Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) concluiu a adequação da sua Central de Depósito de Resíduos Sólidos, local onde são depositados os resíduos comuns e infectantes  produzidos na unidade. A reforma, que custou R$ 87 mil, foi executada com recursos oriundos do contrato celebrado entre o Instituto Sócrates Guanaes (ISG) e o governo estadual para a gestão do HDT. As adequações da central foram feitas para atender a normatização vigente (Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306/04), que determina que todo estabelecimento de saúde que gera resíduos deve armazená-los em local específico e em abrigo externo, para depois ser coletado pela empresa de coleta pública competente.

A regularização do depósito de resíduos sólidos contemplou os seguintes pontos: isolamento completo da central, impedindo a entrada de animais e pessoas não autorizadas; instalação de pontos de água em todas as áreas do abrigo; instalação de portões de acesso com largura que permite o acesso para carros de coleta, conteiners e veículos coletores; revestimento do ambiente com material liso, lavável e de fácil higienização, com abertura para ventilação na parte superior e com tela de proteção contra insetos; troca do piso, que foi substituído por material liso, impermeável e lavável; adequação do ralo, da iluminação, da ventilação e da exaustão no interior do abrigo; construção de local para a higienização dos carrinhos de transporte dos resíduos e conteiners e pavimentação da área de acesso do caminhão de coleta.

As obras de reforma, que duraram aproximadamente 30 dias e foram executadas pela empresa Verte Construtora, seguiram todas as normas técnicas recomendadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) do HDT. Os trabalhos foram constantemente acompanhados por especialistas da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), fiscais de saúde pública e de outros órgãos de fiscalização do governo estadual e também pela auditora fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE-GO), Jacqueline Carrijo. O abrigo externo funcionará até a construção de um novo abrigo de resíduos, já aprovado pela Vigilância Sanitária, previsto no projeto de reforma e ampliação do HDT que foi anunciado no dia 10 de janeiro deste ano pelo governador em exercício José Eliton, durante visita à unidade. Segundo a Agetop, a licitação para o início das obras – que vão custar R$ 7 milhões – deve ser finalizada em março.

Capacitação
O Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS) foi revisado e atualizado em janeiro deste ano pela Comissão de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde do hospital em parceria com o SCIH e o Sesmt. A unidade também contratou um profissional especializado para assumir a responsabilidade técnica da execução do plano. O PGRSS contempla o Programa de Educação Continuada previsto na RDC Anvisa nº306/04, o que significa que todos os colaboradores do hospital serão capacitados e orientados permanentemente sobre os riscos e procedimentos adequados em relação ao gerenciamento dos resíduos, de forma a prevenir a ocorrência de erros. Além disso, em razão da adequação da Central de Depósito de Resíduos Sólidos do hospital, os trabalhadores terceirizados da unidade - que são responsáveis pelo transporte do lixo até o seu acondicionamento final - já passaram por um treinamento em caráter emergencial.

Lixo Hospitalar
Em um ambiente hospitalar, os resíduos sólidos comumente produzidos são os resíduos biológicos contaminados, objetos perfurocortantes, peças anatômicas, produtos químicos, tóxicos e materiais perigosos (solventes, formaldeídos), vidros vazios, caixas de papelão, papéis de escritório, plásticos descartáveis e resíduos alimentares. O manejo sanitariamente adequado destes resíduos é fundamental para a manutenção da qualidade ambiental e da saúde dos profissionais que trabalham nos locais geradores e/ou que manuseiam este tipo de produto. O gerenciamento inadequado desses resíduos determina impacto negativo no ambiente e disseminação de doenças. Nesse contexto, o gerenciamento torna-se um passo fundamental para minimizar os impactos.

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