segunda-feira, janeiro 14, 2013

Programa Ser Livre pretende atender 500 mil pessoas em 2013

O Programa Ser Livre, de prevenção à dependência química, desenvolvido pela Agência Goiana do Sistema de Execução Penal entre a população carcerária e a sociedade em geral, vai intensificar os trabalhos em 2013. A expectativa é de superar a marca de 50 mil pessoas atendidas por ano, chegando ao número de 500 mil atendimentos. A informação é do coordenador administrativo do Ser Livre, Carlos Torres Cardoso, que integra equipe da Diretoria de Reintegração Social da Agsep.
 
De acordo com Torres, a superação dos índices alcançados no ano passado será possível com o aumento do número de cursos e palestras previstos para este ano. "Nós vamos aumentar a quantidade de palestrantes e de multiplicadores, o que possibilitará a realização de uma quantidade maior de palestras", explica.
 
Para alcanãr o objetivo, serão realizados três cursos, com capacidade total de 150 novos integrantes do programa e previsão de atingir meio milhão de pessoas com conhecimento sobre as drogas e dependência química. Os cursos visam capacitar multiplicadores para atuações em seus próprios meios sociais, como a família e amigos.
 
Formação
Os palestrantes atuam em escolas municipais e estaduais, órgãos públicos, comunidades terapêuticas e nas casas das pessoas. Além do conhecimento teórico, o Ser Livre leva também atividades culturais com apresentações de teatro e musicais. O músico Xexéu, do Grupo Nóis é Nóis, é um dos componentes do programa e, a partir das músicas temáticas, leva o público à reflexão sobre o mal que as drogas fazem ao ser humano.
 
O presidente da Agsep, Edemundo Dias, afirma que o problema das drogas é hoje um dos mais graves enfrentados pela sociedade. "As famílias estão se desfazendo e enfrentando um sofrimento enorme com seus jovens e adultos envolvidos com drogas. O governo e a sociedade têm buscado o enfrentamento do problema. O "Ser Livre" é uma dessas frentes de trabalho que tem surtido efeito, principalmente na prevenção", diz.
 
O coordenador Torres explicou que uma outra frente de trabalho será a realização de 15 cursos de formação de multiplicadores, podendo participar da capacitação qualquer cidadão que tenha interesse no conhecimento preventivo sobre dependência química. "A ideia é formar pessoas que não necessariamente vão palestrar, mas serão pessoas importantes no combate às drogas nos seus próprios meios sociais como suas famílias e seus amigos", explicou. Segundo o coordenador, o programa também pretende ampliar as parcerias com os órgãos públicos de governo e iniciativa privada, no sentido, inclusive, de patrocínio das atividades.
 
Balanço
No balanço 2012, o Ser Livre apresentou 2.489 horas de atendimentos realizados em 61 órgãos. Hoje, o programa tem nove colaboradores. Entre a população carcerária do Estado, os colaboradores realizam apresentações teatrais e musicais e formação profissional com entrega de certificados, entre outros. Na sociedade, o programa realiza, além das palestras, atendimento direto a jovens adolescentes e crianças nas escolas, ações esportivas, aulas de artes marciais, capoeira e escolinha de futebol, atingindo mais de mil atendimentos.
 
 

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