Mais de 70 mil funcionários públicos municipais de Goiânia e seus dependentes, que são usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), estão sem atendimento médico, hospitalar e laboratorial. Sem receber pelos serviços prestados em setembro de 2011, ou seja, há quase cinco meses, os prestadores de serviços de saúde credenciados pelo Imas entraram em greve na última sexta-feira, dia 13.
A paralisação, que completa cinco dias nesta terça-feira, tem a adesão da maioria dos prestadores de serviços de saúde credenciados. O presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), Fernando Antônio Honorato da Silva e Souza, conta que há meses os representantes dos prestadores de serviços vêm tentando negociar com o Imas e com a Prefeitura de Goiânia a quitação das faturas vencidas.
Ele explica que o Instituto e a Prefeitura tinham se comprometido a quitar as faturas atrasadas até o dia 31 de dezembro de 2011. Mas, o compromisso firmado com a Aheg e com o Cier-Saúde (Comitê de Integração das Entidades de Representação dos Médicos e dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde) não foi cumprido.
“Sem receber e sem previsão de pagamento, os prestadores de serviços de saúde aprovaram a deflagração da greve”, diz Fernando Honorato, que aguarda um contato da Prefeitura para a negociação dos pagamentos dos valores devidos. A dívida do Imas com os prestadores de serviços de saúde soma cerca de R$ 850 mil.
Durante a paralisação, apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos.
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