sexta-feira, novembro 23, 2012

PIB de Goiás registra crescimento de 8,8% em 2010

Goiás registrou o maior incremento de seu Produto Interno Bruto desde 1995. Os dados são relativos ao PIB de 2010 que, de acordo com o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento, em valores correntes atingiu o montante de R$ 97,576 bilhões. Isso repersenta incremento de R$ 11,961 bilhões sobre o ano de 2009, em que a taxa de crescimento do PIB goiano foi de 0,93%.
 
Em 2010, o PIB goiano cresceu 8,8%. O valor está acima da média nacional apurada no mesmo período, que foi de 7,5%. Os números da economia são fruto da parceria entre o "Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística" (IBGE) e os órgãos de estatística de todas as Unidades da Federação, o que garante a adoção de uma metodologia uniforme.
 
Goiás ficou no grupo dos 17 Estados que apresentaram taxa de crescimento do PIB acima da média nacional em 2010. A maior taxa foi registrada no Tocantins, de 14,2%. Na Região Centro-Oeste, apenas Goiás (8,8%) e Mato Grosso do Sul (11,0%) cresceram acima da média do País (7,5%). O Estado mantém a nona posição entre as maiores economias brasileira e a participação de 2,6% no total do PIB nacional.
 
De acordo com o IMB/Segplan, a atividade econômica que mais contribuiu para o PIB goiano de 2010 foi a indústria, que apresentou expansão de 13,7%, puxada pela indústria de transformação (13,2%) e construção civil (14,0%). Os bons resultados da indústria foram influenciados pelo desempenho robusto da demanda interna e pela baixa taxa de comparação, já que em 2009 o setor havia registrado recuo de 2,7%. O setor de prestação de serviços cresceu 6,4%, com destaque para a intermediação financeira, seguros e previdência (11,7%) e comércio (12,2%).
 
A agropecuária registrou o menor índice de crescimento entre os grandes setores pesquisados, devido aos baixos preços das commodities agrícolas no período. A taxa foi de 5,4%. Em 2010 a produção goiana de grãos teve aumento de 2,2% em relação ao ano anterior. O cultivo de feijão cresceu 10,3%, seguido da cana de açúcar (9,9%) e soja (6,5%). Houve contração na produção de algodão (-20,6%), sorgo (-19,3%) e milho (-5,8%). Na pecuária, o rebanho bovino foi o destaque, com incremento de 2,3% e total de 21,35 milhões de cabeças. O rebanho suíno cresceu 6,1% no período.

 

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