quinta-feira, agosto 16, 2012

Aos 90, rádio tem público diferente conforme local de acesso


Implantado no Brasil em 1922, o rádio completa 90 anos este ano com uma trajetória repleta de desafios e superações. Na década de 50, cogitou-se o seu fim pelo advento da televisão, mas o meio demonstrou força e capacidade de adaptação. 

Na atualidade, com o desenvolvimento e popularização da internet, o rádio continua a comprovar como pode coexistir pacificamente e até se beneficiar das demais mídias. Pois o crescimento na sua base de ouvintes não mais acontece de forma vertical, como o rádio tradicional, e sim horizontal, por meio de outras plataformas como a internet.
  
O acesso multiplataforma e, principalmente, a mobilidade podem ser destacados como fatores fundamentais para manter e fidelizar o universo dos ouvintes. Tamanha tem sido a importância da mobilidade para o rádio, que o perfil do ouvinte se altera quando comparados os locais de acesso ao meio.

De acordo com dados do Target Group Index, do Ibope, em casa, a predominância de ouvintes está entre as mulheres das classes CDE (36%). Já nos automóveis, são os homens das classes AB, entre 25 e 54 anos, os mais assíduos em sintonizar o meio (32%). Por outro lado, nos transportes públicos, os jovens entre 20 e 34 anos se destacam entre os ouvintes (63%). 

Aliás, a idade é outro fator importante que influencia na penetração do rádio entre a população, sendo maior entre os jovens de 12 a 24 anos (78%), seguida por um segmento mais adulto, com pessoas entre 25 e 49 anos (76%). Já entre as faixas etárias dos 50 a 75 anos, o percentual cai para 69%.


As entrevistas da pesquisa foram realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste. Universo pesquisado: pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE com idades entre 12 e 75 anos. Representatividade: 49% da população brasileira entre 12 e 75 anos, equivalente a 71 milhões de pessoas.




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