Foto Ângela Scalon |
O governador Marconi Perillo afirmou, durante entrevista coletiva em
Anápolis nesta terça-feira, dia 14, que toda a população de Goiás está
sendo mobilizada para a marcha a Brasília contra a unificação do ICMS
que acontece nesta quarta-feira, dia 15. “Estamos mobilizando o Estado
inteiro, estamos contando também com o apoio da área empresarial, da
Adial Brasil e do Fórum Empresarial. E eu tenho certeza que será um bom
movimento e que vai chamar a atenção das pessoas em relação à manutenção
dos empregos e à manutenção do desenvolvimento aqui no Estado”. A
marcha vai protestar contra a reforma do ICMS que está em tramitação no
Congresso Nacional. O evento será realizado a partir de 10 horas, em
frente ao Palácio do Planalto e depois segue para o Supremo Tribunal
Federal (STF).
Em Anápolis, durante o evento de doação de uma área do Estado à
prefeitura, para a construção de um parque ambiental, o governador disse
que está animado com a notícia de que a Comissão Mista do Senado adiou a
reunião para a discussão sobre o Fundo de Compensação do ICMS. “Nós
estamos mais animados, mas é muito importante a presença de todo mundo
em Brasília para mostrar nossa força, nossa preocupação e até nossa
indignação ante a possibilidade de termos essa reforma que vai
prejudicar de morte Anápolis e o Estado de Goiás”, salienta.
Secretaria da Fazenda
Projeção da Secretaria da Fazenda aponta que Goiás perderia com a reforma do ICMS, somente no primeiro ano de implementação das mudanças, o equivalente a R$ 2,6 bilhões. Segundo o secretário da Fazenda, Simão Cirineu, o governo federal ainda não decidiu se para ou continua com a proposta. “O governo poderia parar com a proposta porque com o avanço dela, alguns estados perderiam dinheiro. Goiás é um exemplo, porque ele vende mais para fora do que recebe. Ele perde quando cai a alíquota de 12% para 4%. Acontecendo isso, o governo federal introduziria a Fundo de Compensação para complementar o financiamento das empresas e da infraestrutura, o que não está garantido. Isso não é bom para Goiás porque nossas empresas vão perder competitividade e elas poderão sair do Estado”, opina.
Projeção da Secretaria da Fazenda aponta que Goiás perderia com a reforma do ICMS, somente no primeiro ano de implementação das mudanças, o equivalente a R$ 2,6 bilhões. Segundo o secretário da Fazenda, Simão Cirineu, o governo federal ainda não decidiu se para ou continua com a proposta. “O governo poderia parar com a proposta porque com o avanço dela, alguns estados perderiam dinheiro. Goiás é um exemplo, porque ele vende mais para fora do que recebe. Ele perde quando cai a alíquota de 12% para 4%. Acontecendo isso, o governo federal introduziria a Fundo de Compensação para complementar o financiamento das empresas e da infraestrutura, o que não está garantido. Isso não é bom para Goiás porque nossas empresas vão perder competitividade e elas poderão sair do Estado”, opina.
Associação Comercial e Industrial de Goiás
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, acredita que a proposta de reforma do ICMS bate de frente com o crescimento econômico e industrial de Goiás. “Essa reforma vai aumentar os tributos, vai encarecer o preço do produto final para o consumidor com o fim dos incentivos fiscais. As empresas não vão mais se instalar nos estados emergentes, mas sim nos maiores centros consumidores. Imagina se nós perdermos as grandes indústrias que estão aqui. Olha a quantidade de empresas que vivem de fazer negócios com essas grandes empresas. Uma estimativa inicial mostra que em menos de três anos nós teremos liquidado cerca de 400 mil empregos, se essa proposta for aprovada”, destaca. Helenir acredita que a reforma vai beneficiar apenas os estados mais ricos da federação, como São Paulo e Rio de Janeiro.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, acredita que a proposta de reforma do ICMS bate de frente com o crescimento econômico e industrial de Goiás. “Essa reforma vai aumentar os tributos, vai encarecer o preço do produto final para o consumidor com o fim dos incentivos fiscais. As empresas não vão mais se instalar nos estados emergentes, mas sim nos maiores centros consumidores. Imagina se nós perdermos as grandes indústrias que estão aqui. Olha a quantidade de empresas que vivem de fazer negócios com essas grandes empresas. Uma estimativa inicial mostra que em menos de três anos nós teremos liquidado cerca de 400 mil empregos, se essa proposta for aprovada”, destaca. Helenir acredita que a reforma vai beneficiar apenas os estados mais ricos da federação, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Secretaria da Indústria e Comércio
O Governo de Goiás vem liderando todo o processo de resistência à reforma do ICMS. A afirmação é do secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, que completa dizendo que “essa reforma não foi discutida no ambiente do desenvolvimento. Nós ficamos totalmente ausentes dos impactos que a reforma poderia ocasionar ao desenvolvimento regional e das economias menos desenvolvidas do País, que são as do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”. O secretário convida toda a população do Estado de Goiás a participar da marcha a Brasília, para que sejam mantidos os empregos e o crescimento da economia goiana. “Essa não é uma briga de governo, de partido, é uma briga da população do Estado, que entende que está sendo prejudicada com milhares de empregos colocados em risco e com investimentos que estão sendo colocados em xeque”, finaliza.
O Governo de Goiás vem liderando todo o processo de resistência à reforma do ICMS. A afirmação é do secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, que completa dizendo que “essa reforma não foi discutida no ambiente do desenvolvimento. Nós ficamos totalmente ausentes dos impactos que a reforma poderia ocasionar ao desenvolvimento regional e das economias menos desenvolvidas do País, que são as do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”. O secretário convida toda a população do Estado de Goiás a participar da marcha a Brasília, para que sejam mantidos os empregos e o crescimento da economia goiana. “Essa não é uma briga de governo, de partido, é uma briga da população do Estado, que entende que está sendo prejudicada com milhares de empregos colocados em risco e com investimentos que estão sendo colocados em xeque”, finaliza.
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