No Dia Nacional de Combate ao Fumo, nesta quinta-feira, dia
29, a Secretaria da Saúde (SES) realiza três atividades de
conscientização sobre os danos à saúde provocados pelo tabagismo. Entre
os principais problemas de saúde causados estão o câncer de pulmão (com
incidência de 90%), enfisema pulmonar, além de doenças respiratórias
e de circulação.
A psicóloga Maria Aparecida Vieira, ministra palestra Tabagismo: Artifícios para o prazer ou desprazer,
na manhã desta quinta, aos funcionários da Secretaria de Cidadania e
Trabalho. Às 13 horas, uma equipe da Secretaria da Saúde promove
conscientização com os alunos do Colégio Estadual Juvenal Pedroso, no
Setor Oeste, em Goiânia, orientando sobre os perigos causados pelo uso
dos produtos derivados do tabaco, principalmente o narguilé, bastante
difundido entre os jovens.
Encerrando a programação, o toxicologista clínico Luis Augusto
Perillo profere palestra às 15 horas, no Auditório Jaime Câmara do
Palácio Pedro Ludovico Teixeira (PPLT), aos servidores públicos
estaduais, sobre as consequências do fumo. No prédio já existe o Núcleo
de Apoio ao Combate ao Tabagismo, que recebe apoio técnico da SES e
atende fumantes interessados em abandonar o vício.
Além das ações pontuais, a Secretaria presta assistência efetiva possibilitando o tratamento dos fumantes, por meio do Programa de Combate ao Tabagismo,
coordenado por Selma Alves Tavares de Oliveira. O programa foi criado
em 1989. “A Coordenação desenvolve atividades como acompanhamento aos 70
municípios goianos que prestam atendimento aos usuários tabagitas,
atuamos na capacitação de profissionais de saúde, e dando apoio técnico,
fazendo a distribuição de medicamentos”, esclarece.
Segundo ela, há também na Secretaria um atendimento destinado aos
profissionais de Recursos Humanos das empresas privadas para
possibilitar o tratamento dos fumantes e tornar o ambiente de trabalho
100% livre do cigarro.
Grupos de fumantes
A exemplo da metodologia utilizada pela Associação de Alcoólicos Anônimos (A.A.), que realiza reuniões periódicas com testemunhos sobre a bebida alcoólica, os inscritos no programa formam grupos de até 15 pessoas, e são acompanhados pelo período de até um ano. Nos primeiros seis meses, os encontros são semanais. “O programa consiste em duas etapas: a primeira é a abordagem cognitivo-comportamental em que ele vai ser tratado da dependência psicológica, dos condicionamentos e da associação com o cigarro. Depois vai utilizar os medicamentos fornecidos gratuitamento pelo Ministério da Saúde, caso o médico avalie que há essa necessidade. Após um ano de acompanhamento, ele está apto a sair do grupo sem correr o risco de ter uma recaída”, explica.
A exemplo da metodologia utilizada pela Associação de Alcoólicos Anônimos (A.A.), que realiza reuniões periódicas com testemunhos sobre a bebida alcoólica, os inscritos no programa formam grupos de até 15 pessoas, e são acompanhados pelo período de até um ano. Nos primeiros seis meses, os encontros são semanais. “O programa consiste em duas etapas: a primeira é a abordagem cognitivo-comportamental em que ele vai ser tratado da dependência psicológica, dos condicionamentos e da associação com o cigarro. Depois vai utilizar os medicamentos fornecidos gratuitamento pelo Ministério da Saúde, caso o médico avalie que há essa necessidade. Após um ano de acompanhamento, ele está apto a sair do grupo sem correr o risco de ter uma recaída”, explica.
Enquanto a SES coordena as ações desenvolvidas nos 70 municípios e
capacita os profissionais envolvidos no programa, o papel da Secretaria
Municipal de Saúde é propiciar o atendimento nas unidades do Programa de
Saúde da Família (PSF). Em Goiânia, são mais de 40 postos. Quem pensa
em largar o cigarro deve procurar a SMS e se informar sobre a unidade
mais próxima de sua casa e se há vagas nos grupos. No interior, é
preciso saber se o atendimento é prestado na cidade onde mora.
As equipes multidisciplinares são formadas por psicólogos,
enfermeiros, assistentes sociais, médicos, entre outros. Para se
habilitar o profissional de saúde deve fazer o curso preconizado pelo
Instituto Nacional do Câncer (Inca) e ministrado pela SES. De acordo com
a coordenadora do programa, os resultados são positivos. Há casos em
que a taxa de cessação chega a 90%, apesar de haver ainda uma taxa
significativa de abandono do programa.
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