sexta-feira, agosto 16, 2013

Pré-natal masculino será realidade em Goiânia



Eles vivem em média sete anos  menos que as mulheres. São mais susceptíveis a sofrer de vários tipos de câncer (pulmão, pele e estômago) e mais vulneráveis ao envolvimento com drogas e violência. Para atrair esse público ao consultório médico e investir na prevenção, a coordenação da área técnica de Saúde do Homem da Secretaria da Saúde (SES-GO) implanta nesta sexta-feira, dia 16, às 12h30, no Distrito Sanitário Noroeste – Centro de Saúde da Família Curitiba III, a primeira capacitação para implementar os serviços de pré-natal masculino em Goiás.
O objetivo é sensibilizar cerca de 30 profissionais de saúde que vão se reunir para elaborar práticas de abordagem aos homens que acompanham as gestantes aos serviços de saúde. “Queremos “pescar” esse paciente para que ele busque a prevenção por meio de orientações que nós ofereceremos. Isso na medida em que ele virá acompanhado da mulher ao serviço de saúde”, diz Maria Vitória Evangelista, psicóloga e coordenadora da área técnica de Saúde do Homem da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (SPAIS).
A orientação é que esse pai possa ser entrevistado por um técnico ou agente de saúde que irá convencê-lo a realizar, também, exames de rotina (hemogramas, aferição de pressão arterial, colesterol, trigliceres, glicose e sífilis). “A ideia é incluir esse grupo na rede de atenção básica de Saúde”, diz Maria Vitória.
Política Nacional
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foi criada em agosto de 2008. O Ministério da Saúde, em parceria com as esferas estaduais que compõem o SUS, chamou atenção para a população masculina em relação às mulheres. Entre as doenças que mais matam esse grupo estão: câncer (de pele, pulmão, estômago, esôfago e próstata); AVC (derrame); infarto; diabetes e hipertensão.
A política foi criada tendo em vista que o Sistema de Saúde do Brasil tem priorizado programas de atenção à criança, ao adolescente e às mulheres, e mais recentemente aos idosos. Porém, a atenção aos quatro grupos populacionais não é suficiente para tornar o País saudável. Os homens na faixa etária entre 20-59 anos representam 27% da população

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